Porque é que a fabricação digital é o futuro da arquitetura sustentável

Introdução

À medida que nos aventuramos no século XXI, torna-se cada vez mais claro que as práticas sustentáveis já não são o “futuro”; já chegaram. E em nenhuma área este movimento é mais evidente do que na arquitetura. Hoje em dia, vemos arquitectos a fazer exatamente o mesmo que designers, fabricantes e artistas em todo o mundo. Estão a tornar-se digitais. Mas não se trata de uma simples mudança do analógico para o digital – estão a mudar completamente o jogo com a fabricação digital. Hoje, vamos aprofundar a razão pela qual o fabrico digital é o futuro da arquitetura sustentável.

O que é a fabricação digital?

Caso a fabricação digital seja um termo novo para ti, deixa-me explicar-te. O fabrico digital é uma espécie de processo “automatizado” ou “controlado por computador” aplicado na indústria da construção e do design. Trata-se de criar modelos 3D em escala reduzida de estruturas físicas e, em seguida, empregar máquinas para produzir elementos reais com base nos protótipos digitais. Eficaz nos domínios da engenharia estrutural, da arquitetura e da construção, o fabrico digital agiliza os processos de conceção e desenvolvimento. Além disso, existem ferramentas de fabrico digital fixes e prontas a utilizar, mesmo para não especialistas; vê as 3D Printing Pens na Amazon!

O papel da fabricação digital na arquitetura sustentável

Agora, vamos falar sobre as sinergias entre a fabricação digital e a arquitetura sustentável. Em primeiro lugar, a fabricação digital reduz o desperdício. Quando o processo de design é baseado em computador, pode reduzir o uso excessivo de materiais visto nos métodos tradicionais, resultando em menores pegadas de carbono. Uma vitória para todos – para o arquiteto, o cliente e, mais importante, para o nosso planeta!

Em segundo lugar, melhora muito a precisão. Podes iterar e finalizar os aspectos intrincados do teu design virtualmente antes mesmo de começares a produção. Esta ligação do processo à tecnologia conduz não só a um design perfeito, mas também a um menor consumo global de energia na sua realização.

Tipos de métodos de fabrico digital que deves conhecer

ArchDaily classifica as técnicas de fabricação digital em arquitetura em três categorias: Subtractiva, Aditiva e Formativa.

1. Subtrativo

O método subtrativo é normalmente referido como corte controlado por computador (CNC). Envolve o corte de volumes numa forma desejada, traduzindo os dados digitais do modelo para a máquina de fabrico. As máquinas CNC são operadas a eletricidade, e a sua precisão operacional no design reduz significativamente a utilização de material.

2. Aditivo

Este é um dos favoritos dos fãs: Impressão 3D! Num processo aditivo, os modelos digitais 3D são construídos através da sobreposição de materiais em vez de os lascar. É perfeito para criar formas complexas utilizando menos recursos. Para pôr mãos à obra com esta tecnologia, podes consultar as Impressoras 3D de secretária compactas disponíveis na Amazon.

3. Formativa

Os processos formativos fazem-te lembrar as práticas de escultura da velha guarda. Reforma ou remodela a matéria existente após as manipulações de calor, vapor ou líquido com base num protótipo digital.

Inovações em Fabrico Digital: Revolução Verde na Arquitetura

Comecemos pelo facto de a fabricação digital defender os aterros de resíduos de construção, empregando métodos sem risco com desperdício de material próximo de zero. Um PLUS adicional – poupa drasticamente no transporte, o que reduz diretamente as emissões de CO2. Resumindo, é uma situação em que todos ganham.

Desde a busca de vanguarda da NASA para construir edifícios habitáveis em Marte até às iniciativas lançadas pela Gensler Architecture e pelo Facebook, os princípios e aplicações do fabrico digital são muito mais do que fixes. Reorientam o nosso processo de pensamento de design para um futuro sustentável.

Conclusão

As indústrias devem alinhar-se com uma mudança “mais verde” e a arquitetura não pode ser uma exceção. Utilizando processos como o fabrico digital, os arquitectos e designers de todo o mundo devem considerar dar agora o salto tecnológico. O fabrico digital não só contribui para uma arquitetura mais sustentável como também aumenta a acessibilidade – adquirindo, em resumo, a melhor equação de design sustentável, acessível e inovador.

Passos de ação que podes dar hoje

Pronto para abraçar a arquitetura sustentável e iniciar a tua jornada na fabricação digital?

1. Começa por comprar ferramentas básicas, como uma Caneta de impressão 3D ou uma Impressora 3D para desktop da Amazon.
2. Segue blogs de sustentabilidade e design como o LightArt de Seattle.
3. Participa em plataformas online como a DigitalFUTURES, que oferece palestras, workshops e cursos para te ajudar a compreender a fabricação digital na arquitetura.

Lembra-te, o nosso futuro como trilhos gentis e conscientes das gerações futuras depende de práticas sustentáveis. Por isso, aproveita ao máximo a tecnologia disponível. Bom trabalho de design!

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